Entidades empresariais, incluindo a CACB, defendem o Simples Nacional contra críticas do governo federal, ressaltando que o regime é um direito constitucional e não uma renúncia fiscal

 

Recentemente, declarações de representantes do governo federal questionando a eficácia do Simples Nacional geraram uma onda de reações entre entidades empresariais em todo o país. A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), liderada por Alfredo Cotait Neto, se destacou na defesa do regime.

Cotait Neto rejeita as críticas ao Simples Nacional, afirmando que o regime não deve ser visto como uma renúncia fiscal. Em suas declarações, ele ressalta que a Constituição exige a criação de um regime simplificado para microempresas. "O Simples não é uma renúncia fiscal. A Constituição determina que se crie um regime simplificado para microempresas. As empresas do Simples pagam impostos sobre a receita bruta, inclusive para a Previdência Social, mesmo quando se sabe que ao menos metade delas sequer tem funcionários, muito menos folha salarial", afirma Cotait Neto.

A defesa do Simples Nacional é uma resposta direta às recentes críticas governamentais, que questionam a eficiência e a justiça do regime para microempresas. Cotait Neto e outras entidades empresariais argumentam que o sistema é essencial para a simplificação tributária e a promoção do empreendedorismo, e que as críticas ignoram a realidade operacional das pequenas empresas, muitas das quais enfrentam dificuldades financeiras significativas.