Aos empresários, governador destacou os fatores para atração de investimentos para Goiás e do crescimento da economia do Estado acima da média nacional; o candidato à reeleição também prestou contas dos investimentos proporcionados pelo Fundo Protege



Foto: Marcelo Oliveira.
 
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) defendeu diálogo permanente e ampla parceria com o setor produtivo, durante sabatina promovida pelo Fórum das Entidades Empresariais (FEE) com os candidatos ao governo de Goiás, realizada nesta segunda-feira (29/08), no Teatro Sesc Cidadania, em Goiânia. Aos empresários, Caiado destacou que a economia goiana cresce acima da média nacional e também prestou contas sobre a utilização adequada do Fundo de Proteção Social (Protege).
 
"Fui o único governador do País e de toda história de Goiás que só tomou decisões compartilhando as ações", afirmou Caiado ao destacar o diálogo mantido com os demais poderes e entidades, como o Fórum Empresarial. "Logicamente, há discordâncias e momentos em que é preciso decidir. Sou um homem preparado para isso, que tem de pensar por 7,3 milhões de goianos e por 246 municípios. Mas fui o mais aberto e liberal para tomar decisões", observou.
 
O governador chegou ao local da sabatina acompanhado da primeira-dama Gracinha Caiado e do candidato a vice-governador Daniel Vilela (MDB). Também acompanharam o candidato o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSD); o prefeito de Itumbiara, Dione Araújo (UB), além de auxiliares do governo.
 
Inicialmente, Caiado fez uma apresentação aos empresários destacando o desempenho da economia de Goiás nos últimos anos, sobretudo na retomada após a pandemia da Covid-19. O governador mostrou em números que a economia do Estado cresce, mesmo em período de retração vivenciada pelo País.
 
O governador pontuou que a perda de participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) deve-se ao avanço de outros setores da economia e também de fatores externos, como a expansão da indústria da China. Contudo, Caiado mostrou que a indústria goiana cresceu em produtividade na comparação com o volume de produção nacional.
 
Caiado destacou também que, mesmo em meio à pandemia e em meio à recuperação fiscal, o número de indústrias abertas em Goiás nos últimos dois anos foi o maior em mais de uma década. Entre 2021 e 2022, 264 indústrias foram estabelecidas no Estado. No mesmo período, 40 mil novos postos de trabalho foram criados.

Para conquistar esse desempenho, o governador falou sobre a importância da criação do Pró-Goiás, programa estadual de incentivo fiscal, com maior desburocratização para acesso ao crédito e redução de custos operacionais. Ao todo, 317 empresas já integram o programa.
 
Além do Pró-Goiás, ao Fórum Empresarial, Caiado listou outras medidas importantes para a atração de investimentos, entre elas, a diminuição do tempo de abertura de empresas, do acesso ao crédito possibilitado pela ampliação do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e pela GoiásFomento a autônomos, micro e pequenos empresários. O governador apontou ainda a legislação moderna, os investimentos em infraestrutura e na qualificação de mão de obra como indicadores importantes para o crescimento da economia de Goiás acima da média nacional.
 
Protege
Aos empresários, Caiado prestou contas da utilização do Fundo de Proteção Social (Protege), para ele, um instrumento importante de transformação social. "Graças ao Protege, hoje temos 100% de recursos aplicados em programas efetivos para que as pessoas possam romper o ciclo da pobreza e também contamos com a melhor Educação do País", disse o governador ao citar melhorias na infraestrutura da rede de ensino público e investimentos em tecnologia.
 
Com recursos do Protege, o Governo de Goiás atende 104 mil famílias vulneráveis com o Mães de Goiás, repassando mensalmente R$ 250 para cada mãe atendida. O fundo também possibilita beneficiar 228 mil estudantes com uma bolsa mensal de R$ 100, além de 28 mil famílias alcançadas pelo Aluguel Social, com repasse mensal de R$ 350 para o custeio de aluguel.
 
Ao ser questionado sobre a manutenção do Diferencial de Alíquota (Difal) no recolhimento de ICMS em operações interestaduais, Caiado propôs que a indústria, atacadistas e o comércio cheguem a um acordo, de forma que não haja um processo de desindustrialização e também para que não ocorra penalização do comércio. "Temos que buscar um meio termo para não penalizar nenhum segmento e o entendimento que houver entre vocês eu vou acatar", disse.